Uma grande árvore que dava abrigo e sombra aos comboieiros que fazia comercialização de seus produtos do Olho D?água para Canindé, deu origem ao nome MULUNGU.
Os Primeiros habitantes foram justamente os comboieiros e seus descendentes que, ao passarem pelo caminho e pousarem em baixo das frondosas árvores chamadas Mulungu, foram ficando, construindo casas de taipa, barracas, e assim aos poucos foi se formando um vilarejo e aumentando as famílias.
Com o passar dos tempos já tinha gente suficiente para achar que deveriam construir uma Igreja, escolheram um grande monte do lado norte/nascente e, ajuda daqui, ajuda dali começaram a construir uma bela Igreja e escolheram como padroeiro o Mártir São Sebastião, até que no dia 07 de setembro de 1895 conseguiram introduzir uma bela imagem do Santo Padroeiro, inaugurar a Igreja com a ajuda dos Jesuítas de Baturité, assim estava fundada a Paróquia de São Sebastião.
Aos poucos foi crescendo, aumento o número de pessoas que passavam para negociar em Canindé e por aqui iam ficando, cultivando a terra que por sinal era bastante fértil, começaram a construir casas de comercio e, de repente os produtos já não chegavam muito a Canindé, sendo negociados por aqui mesmo.
A população continuou aumentando consideravelmente que passou a ser distrito da já então cidade de Pacotí.
Assim foi passando o tempo, alguns cidadãos que tinham uma figura mais forte e mais respeitada e também um pouco mais letrados eram chamados de coronéis, lembrando-se alguns nomes; Justino Café, Joaquim Café.
Algumas famílias conseguiam mandar os filhos estudar em Fortaleza ou em Baturité, nos Jesuítas, assim foi crescendo a necessidade de se ter uma grande e boa Escola, luta daqui, luta dali, surgiu o Grupo Escolar que recebeu o nome de Escolas Reunidas PE. Maximiano, suas primeiras professoras foram: Celeste Café, Zeneida Holanda e outras.
Continuando crescendo o distrito,principalmente na agricultura, viu-se a necessidade de se ter um local para coletar os impostos, o que despertou grande interesse para Pacotí, foi quando se descobriu que o Senhor Francisco Bezerra Borges, poderia fazer esse trabalho.
O distrito crescendo, a população aumentando, pois já tinha vigário trazido pelo Jesuítas que se chamava: PE. Benedito Araújo Lima, Delegado/Inspetor: Cel. Justino Café, Intendente e grande lojista: Joaquim Café, Professoras: Celeste Café e Zeneida Holanda, Coletor: Francisco Bezerra Borges.
Grandes agricultores principalmente no plantio de café e banana, o plantio de cana-de-açucar também era considerado razoável.
Foi então que começaram a achar que as famílias já poderiam registrar seus filhos, realizarem casamentos etc. aqui mesmo em Mulungu e em seguida uma pessoas que ficaria responsável por este trabalho levaria tudo para Pacotí, assim surgiu o Tabelião de registro foi o Senhor José Mesquita.
Então se juntou Padre, professores, tabelião, coronel, coletor, comerciantes, agricultores e o povo em geral e perceberam que já deveriam ter sua própria identidade política, nesse tempo muitas famílias já tinha filhos estudando em Fortaleza e se formando, quando vinham passar as férias davam mais esclarecimentos sobre Emancipação Política.
Começou a luta para tornarem a vila, povoado ou distrito como queiram chamar Mulungu em Município, e luta daqui, luta dali, até que no dia 14 de março de 1957, o então governador do Ceará Paulo Sarasate assinou a Lei Nº 3.556 que transformou Mulungu em Município. Porém para efeito de Comarca continuou pertencendo a Pacotí, ou seja não tinha nem Prefeito, nem Câmara de Vereadores, nem Fórum. Mas com exceção do Fórum, pouco tempo depois Mulungu elegeu seu primeiro Prefeito que foi o Senhor Hermenegildo Rocha Pontes, formando também a Câmara com 07 (sete) vereadores.
Mulungu tornou-se totalmente autônoma em todos os sentidos somente no final de 1975, quando passou a ser Comarca pela Lei Nº 9.999 isto é, tendo Fórum, Cartório Eleitoral, Promotoria de Justiça. Vale destacar que neste tempo o Prefeito Municipal era o Dr. José Hozanan de Oliveira, filho do primeiro prefeito. O primeiro Juiz da Comarca de Mulungu foi o Dr. Aziz Manuel Farias Jereissate.
De lá para cá Mulungu só tem progredido, mesmo tendo passado por crises de má administração, pode-se dizer que Mulungu é hoje uma das cidades mais visitadas do Maciço de Baturité.
Mulungu destaca-se por ter um pouco hospitaleiro cheio de fé, um clima agradabilíssimo, pelas paisagens naturais, e não é muito distante de Fortaleza, apenas 110km por estrada totalmente asfaltada, é muito bem servido de transportes, tendo diversos horários de ônibus, transportes alternativos, tem grandes e boas escolas públicas municipais e uma estadual com ensino médio que abriga cadeiras do ensino superior, tem hospital e maternidade de pequeno porte, postos de saúde na sede e zona rural, transporte escolar para todas as localidades, duas escolas particulares, um comercio bastante desenvolvido,hotel/pousadas, industria de panificação, móveis e material de limpeza.
Na parte da cultura e da arte tem muitos talentos, na dança, na música, no artesanato e, sobretudo a história de um grande patrimônio cultural importantíssimo que foi a Banda de Música ?São Sebastião?, conhecida como a BANDINHA DO ZÉ HEITOR. por ter sido o Sr. José Heitor Leitão Arruda, que foi um dos primeiros vereadores o seu fundador e patrocinador.
Neste tempo em que Mulungu completa 59 anos de Emancipação Política tem muito o que contar, teve perdas, derrotas, mas também teve muitas vitórias.
Parabéns Mulungu, que você cresça cada vez mais na Fé, na Paz e na União, como já diz o sábio Professor Maurício Fraga em sua composição do Hino de Mulungu:
?MULUNGU DE SINGELA BELEZA, MULUNGU MINHA PÁTRIA MEU LAR?
Hino do município de Mulungu
Letra por Maurício Bezerra
Melodia por Maurício Bezerra
Ao suave sabor de tua brisa
Exultando o teu nobre esplendor
Cantaremos um hino aclamando
O teu solo gentil Mulungu.
De uma planta nativa brotastes
Foste abrigo, refúgio, mansão
Dos luares de prata e as retratas
Nos festejos de São Sebastião.
Elevemos os nossos cantares
Para a glória do teu caminhar
Alta voz bradaremos felizes
Mulungu, minha pátria, meu lar.
São teus filhos valentes obreiros,
Aram a terra com a palma da mão,
Luta firme leal companheiro,
Com a grandeza do teu coração.
Mulungu de singela beleza
Um recanto de sonho e de paz
Onde o céu com excelsa grandeza
Uma grande árvore que dava abrigo e sombra aos comboieiros que fazia comercialização de seus produtos do Olho D?água para Canindé, deu origem ao nome MULUNGU.
Os Primeiros habitantes foram justamente os comboieiros e seus descendentes que, ao passarem pelo caminho e pousarem em baixo das frondosas árvores chamadas Mulungu, foram ficando, construindo casas de taipa, barracas, e assim aos poucos foi se formando um vilarejo e aumentando as famílias.
Com o passar dos tempos já tinha gente suficiente para achar que deveriam construir uma Igreja, escolheram um grande monte do lado norte/nascente e, ajuda daqui, ajuda dali começaram a construir uma bela Igreja e escolheram como padroeiro o Mártir São Sebastião, até que no dia 07 de setembro de 1895 conseguiram introduzir uma bela imagem do Santo Padroeiro, inaugurar a Igreja com a ajuda dos Jesuítas de Baturité, assim estava fundada a Paróquia de São Sebastião.
Aos poucos foi crescendo, aumento o número de pessoas que passavam para negociar em Canindé e por aqui iam ficando, cultivando a terra que por sinal era bastante fértil, começaram a construir casas de comercio e, de repente os produtos já não chegavam muito a Canindé, sendo negociados por aqui mesmo.
A população continuou aumentando consideravelmente que passou a ser distrito da já então cidade de Pacotí.
Assim foi passando o tempo, alguns cidadãos que tinham uma figura mais forte e mais respeitada e também um pouco mais letrados eram chamados de coronéis, lembrando-se alguns nomes; Justino Café, Joaquim Café.
Algumas famílias conseguiam mandar os filhos estudar em Fortaleza ou em Baturité, nos Jesuítas, assim foi crescendo a necessidade de se ter uma grande e boa Escola, luta daqui, luta dali, surgiu o Grupo Escolar que recebeu o nome de Escolas Reunidas PE. Maximiano, suas primeiras professoras foram: Celeste Café, Zeneida Holanda e outras.
Continuando crescendo o distrito,principalmente na agricultura, viu-se a necessidade de se ter um local para coletar os impostos, o que despertou grande interesse para Pacotí, foi quando se descobriu que o Senhor Francisco Bezerra Borges, poderia fazer esse trabalho.
O distrito crescendo, a população aumentando, pois já tinha vigário trazido pelo Jesuítas que se chamava: PE. Benedito Araújo Lima, Delegado/Inspetor: Cel. Justino Café, Intendente e grande lojista: Joaquim Café, Professoras: Celeste Café e Zeneida Holanda, Coletor: Francisco Bezerra Borges.
Grandes agricultores principalmente no plantio de café e banana, o plantio de cana-de-açucar também era considerado razoável.
Foi então que começaram a achar que as famílias já poderiam registrar seus filhos, realizarem casamentos etc. aqui mesmo em Mulungu e em seguida uma pessoas que ficaria responsável por este trabalho levaria tudo para Pacotí, assim surgiu o Tabelião de registro foi o Senhor José Mesquita.
Então se juntou Padre, professores, tabelião, coronel, coletor, comerciantes, agricultores e o povo em geral e perceberam que já deveriam ter sua própria identidade política, nesse tempo muitas famílias já tinha filhos estudando em Fortaleza e se formando, quando vinham passar as férias davam mais esclarecimentos sobre Emancipação Política.
Começou a luta para tornarem a vila, povoado ou distrito como queiram chamar Mulungu em Município, e luta daqui, luta dali, até que no dia 14 de março de 1957, o então governador do Ceará Paulo Sarasate assinou a Lei Nº 3.556 que transformou Mulungu em Município. Porém para efeito de Comarca continuou pertencendo a Pacotí, ou seja não tinha nem Prefeito, nem Câmara de Vereadores, nem Fórum. Mas com exceção do Fórum, pouco tempo depois Mulungu elegeu seu primeiro Prefeito que foi o Senhor Hermenegildo Rocha Pontes, formando também a Câmara com 07 (sete) vereadores.
Mulungu tornou-se totalmente autônoma em todos os sentidos somente no final de 1975, quando passou a ser Comarca pela Lei Nº 9.999 isto é, tendo Fórum, Cartório Eleitoral, Promotoria de Justiça. Vale destacar que neste tempo o Prefeito Municipal era o Dr. José Hozanan de Oliveira, filho do primeiro prefeito. O primeiro Juiz da Comarca de Mulungu foi o Dr. Aziz Manuel Farias Jereissate.
De lá para cá Mulungu só tem progredido, mesmo tendo passado por crises de má administração, pode-se dizer que Mulungu é hoje uma das cidades mais visitadas do Maciço de Baturité.
Mulungu destaca-se por ter um pouco hospitaleiro cheio de fé, um clima agradabilíssimo, pelas paisagens naturais, e não é muito distante de Fortaleza, apenas 110km por estrada totalmente asfaltada, é muito bem servido de transportes, tendo diversos horários de ônibus, transportes alternativos, tem grandes e boas escolas públicas municipais e uma estadual com ensino médio que abriga cadeiras do ensino superior, tem hospital e maternidade de pequeno porte, postos de saúde na sede e zona rural, transporte escolar para todas as localidades, duas escolas particulares, um comercio bastante desenvolvido,hotel/pousadas, industria de panificação, móveis e material de limpeza.
Na parte da cultura e da arte tem muitos talentos, na dança, na música, no artesanato e, sobretudo a história de um grande patrimônio cultural importantíssimo que foi a Banda de Música ?São Sebastião?, conhecida como a BANDINHA DO ZÉ HEITOR. por ter sido o Sr. José Heitor Leitão Arruda, que foi um dos primeiros vereadores o seu fundador e patrocinador.
Neste tempo em que Mulungu completa 59 anos de Emancipação Política tem muito o que contar, teve perdas, derrotas, mas também teve muitas vitórias.
Parabéns Mulungu, que você cresça cada vez mais na Fé, na Paz e na União, como já diz o sábio Professor Maurício Fraga em sua composição do Hino de Mulungu:
?MULUNGU DE SINGELA BELEZA, MULUNGU MINHA PÁTRIA MEU LAR?
Hino do município de Mulungu
Letra por Maurício Bezerra
Melodia por Maurício Bezerra
Ao suave sabor de tua brisa
Exultando o teu nobre esplendor
Cantaremos um hino aclamando
O teu solo gentil Mulungu.
De uma planta nativa brotastes
Foste abrigo, refúgio, mansão
Dos luares de prata e as retratas
Nos festejos de São Sebastião.
Elevemos os nossos cantares
Para a glória do teu caminhar
Alta voz bradaremos felizes
Mulungu, minha pátria, meu lar.
São teus filhos valentes obreiros,
Aram a terra com a palma da mão,
Luta firme leal companheiro,
Com a grandeza do teu coração.
Mulungu de singela beleza
Um recanto de sonho e de paz
Onde o céu com excelsa grandeza